Daniel Mattos
Até os 13 anos, Daniel Mattos era um garoto comum. Nascido no interior do Paraná, tinha uma capacidade dedutiva considerada alta para sua idade. Não chagara a conhecer os pais, morava com os avós. Estudar, praticar um pouco de handebol, nadar, essa era a sua rotina.
Até que um dia tudo mudou. Estudava no colégio José Campos, em Foz do Iguaçu. Naquele dia tinha ido para a aula normalmente, estudava de manhã. Seu avô, Ernesto, servira como fuzileiro naval, e sempre saía para festas e encontros com seus amgos, “velhos de guerra”, como ele mesmo dizia. Era uma segunda-feira, o dia em que o avô de Daniel ia chegar da ultima festa de domingo com os amigos do clube militar. O dia em que ele não voltou.
Daniel acababou de chegar em casa na sua bike preparada da Sawdow. Era meio-dia. Esperava encontrar a avó nos serviços domésticos, e o avô dormindo, para se recuperar da ressaca, mas o que viu foi uma viatura da polícia federal na frente da casa, e dois policiais conversando com dona Laura, sua avó:
“pois é, dona Laura, acontece” dizia o mais velho, com cara de líder.
“mas não com Ernesto, 'seu' policial” dona Laura fazia cara de choro.
“nós faremos todo o possível para encontrá-lo, senhora, tranquilize-se” o mais moço consolava.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário